Policial

Vereadora de SC e cúmplices são denunciados pela morte de idoso a tiros

Crime ocorreu em fevereiro deste ano no interior de Tigrinhos

Foto: Governo de SC / Reprodução

Uma vereadora de Tigrinhos, foi denunciada pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) por homicídio e tentativa de denunciação caluniosa. Outros três homens foram denunciados como cúmplices da suspeita. A vereadora e um dos denunciados, que já estavam em prisão temporária, tiveram a prisão preventiva decretada a pedido da 2ª Promotoria de Justiça de Maravilha no último sábado (2).


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Nos dias 3 e 4 de fevereiro deste ano, o grupo teria se unido para matar um idoso que morava em um sítio que havia pertencido à vereadora, mas que já havia passado à propriedade a uma cooperativa de crédito como pagamento de uma dívida.

Na tentativa de fraudar o processo para garantir a impunidade do crime, a vereadora teria comunicado à polícia, falsamente, que estaria sendo ameaçada pelo idoso. Segundo ela, o idoso se recusava a desocupar o imóvel, o qual ela ainda afirmava ser proprietária. Com isso, a ré e um dos cúmplices também estão sendo processados por tentativa de denunciação caluniosa.

Entenda o caso

No dia 3 de fevereiro, a vereadora e um dos denunciados teriam se dirigido à Delegacia de Polícia de Tigrinhos e registrado uma ocorrência em que afirmavam que a vítima, Osmar Alves Pereira, de 63 anos, se recusava a desocupar o imóvel e havia a ameaçado com um facão quando ela fora até o local. No entanto, segundo a investigação, essa ameaça nunca foi feita.

O terreno e a casa já não pertenciam a ela há cerca de seis meses, quando foram entregues a uma cooperativa de crédito como pagamento de uma dívida dela com a instituição financeira. Apesar disso, a denunciada continuaria exigindo que o ocupante do imóvel, que fora seu inquilino, continuasse pagando aluguel a ela ou desocupasse a casa por falta de pagamento.

As apurações concluíram que a falsa comunicação da ameaça teria o objetivo de conseguir impunidade em relação ao crime de homicídio que viria a ser praticado no dia seguinte, conforme consta na ação penal pública. A denunciação caluniosa só não se consumou porque foi revelada durante as investigações da morte do morador.

No dia 4, a vereadora e o cúmplice que a acompanhara na delegacia teriam se unido a outros dois acusados e se dirigido, em dois carros, até a antiga propriedade da parlamentar. Esses últimos teriam ajudado no transporte da vereadora e do seu comparsa, além de terem ocupado posições estratégicas na propriedade com o objetivo de impedir a fuga da vítima.

O idoso que morava no local e se recusava a abandonar a sua moradia, foi morto com cinco tiros. O suspeito de efetuar os disparos é um dos cúmplices da vereadora. Ele teria ido ao local com um revólver escondido sob suas roupas.

A vereadora e o seu primeiro comparsa foram denunciados por homicídio duplamente qualificado e por tentativa de denunciação caluniosa. Os outros dois foram denunciados por homicídio qualificado pela dificuldade de defesa à vítima.

Fonte: ND+

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