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Dia Internacional da Mulher: Um não contra a violência!

Especialista explica sobre os sinais de violência nos relacionamentos e a importância de denunciar o agressor

Foto: Reprodução

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é a oportunidade para celebrar as conquistas, mas também mobilizar a sociedade pelo fim da violência de gênero. O sofrimento e tantas mortes são revelados nas estatísticas, como por exemplo na pesquisa realizada pela PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) cerca de 105 mil pessoas disseram ter sofrido algum tipo de violência, seja psicológica, a grande maioria, física ou sexual. Deste número 4 mil mulheres foram vítimas da violência sexual.

É preciso estar atento aos sinais mais sutis. Em grande parte dos casos de violência contra mulher, os resultados não deixam marcas físicas e as sequelas são psicológicas. A vítima, por medo ou vergonha, silencia sobre a violência. Mas, como identificar um comportamento agressivo? A psicóloga e professora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Elaine Cristina Coelho de Campos, explica que há características que identificam esse perfil.

“Podemos caracteriza o relacionamento abusivo por três aspectos fundamentais como, controle, isolamento e ciúmes excessivos. O comportamento violento desses agressores não aparece de um dia para o outro, ele vai aparecendo de forma sutil, até chegar ao ponto em que não conseguem controlar os sentimentos e acabam agindo por impulso e começam a agredir fisicamente suas companheiras”, ressalta a psicóloga.

Entre todos os casos, de feminicídio ou agressão, há um fato comum: o relacionamento abusivo. Difícil de ser enxergado por quem vive, esse tipo de relacionamento é um sinal de que a vida do casal não está nada bem. “No começo do relacionamento nem sempre é possível diferenciar esse tipo de conduta, pois no primeiro momento a mulher está entregue ao relacionamento e todos os momentos de alegria e prazer, sendo bem difícil observar se está em um relacionamento abusivo”, explica.


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A especialista indica que geralmente a violência acontece quando a mulher já está submetida, insegura e frágil. “Após o ato de violência, o agressor se torna gentil e amoroso, porém as agressões não cessarão e com o passar do tempo elas acabam se tornando mais frequentes e a mulher fica cada vez mais acuada e sem condições físicas e psicológicas de reagir”, detalha.

No estado de Santa Catarina no ano de 2021 foram registradas mais de 23 mil denúncias de casos de violência doméstica e 55 feminicídios, segundo dados da Rede Catarina de Proteção à Mulher. A psicóloga alerta que ao perceber qualquer sinal de violência a mulher precisa buscar ajuda e denunciar o agressor. “É muito importante que essa denúncia seja realizada o quanto antes a fim de evitar que as agressões se intensifiquem, rompendo com o ciclo da violência”, pontua.

Veja os tipos de violência contra a mulher:

Violência física: lesar a integridade ou saúde corporal da mulher;

Violência psicológica: agredir a saúde emocional, mental e sua liberdade de ser;

Violência sexual: forçar ou intimidar a mulher a uma relação sexual não desejada;

Violência patrimonial: reter, subtrair ou destruir bens, valores e direitos;

Violência moral: caluniar, difamar ou cometer injúria.

Confira telefones para denúncia:

Disque 100

Ligue 180

Ligue 190

Fonte: Rodolfo Salloum -- Assessor de Imprensa Anhanguera


 
 
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