Economia

Preços dos alimentos disparam nas prateleiras e preocupam consumidores

Arroz e óleo de soja estão entre os itens com maior elevação dos preços

Foto: Henrique Méllo/Oeste SC Notícias

Quem frequenta mercados e supermercados, nos últimos dias deparou-se com uma expressiva alta no preço dos alimentos. Entre as maiores elevações estão itens da cesta básica, como o arroz (alta de 19,25%), feijão preto (28,92%) e o óleo de soja (18,6%), segundo dados do IBGE.

A explicação, segundo economistas, é atribuída ao dólar alto que incentiva produtores a aumentarem as exportações, reduzindo assim a oferta de produtos no mercado interno. A outra explicação vem do auxílio emergencial, benefício do governo federal que estimulou o aumento do consumo, em grande parte, para a população mais pobre do país que tem uma cesta de compras formada, em sua maioria, por produtos básicos, como alimentos.

Em Cunha Porã, o Jornal Oeste SC Notícias conversou com alguns gerentes ou representantes do setor mercadista. Entre as argumentações para este acréscimo de valor ao produto, especialmente o arroz e o óleo de soja, os profissionais afirmam estar relacionado especialmente ao aumento na exportação, ao valor alto do dólar e ao período de safra (no caso do arroz), assim como a questão de oferta e procura.

Alguns gerentes assinalam que para não repassar o acréscimo aos produtos da prateleira, estão optando em vender o estoque. Entretanto, a princípio, não há uma perspectiva de redução de preços. Mesmo com valor elevado, fato é que são alimentos indispensáveis à mesa do brasileiro, que terá de buscar estratégias financeiras para superar mais este período conturbado da economia.

Pesquisa realizado nos principais supermercados e mercados de Cunha Porã entre 10 e 15 de Setembro de 2020
Tabela: Estéfani Küttner

 

 

Fonte | Fotos: Oeste SC Notícias

 

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