Agricultura

Cuidado no plantio de pastagem é a garantia de boa produtividade

Conforme explica o técnico em Agronegócio da Cooperativa Regional Auriverde, Anderson Marcos Althaus, o primeiro passo para uma boa pastagem é a correção e preparação do solo.

Além de deixar a paisagem verde, pastagens são alternativa para cobertura do solo e alimentação dos animais.

Ter uma boa produção, seja leiteira ou de gado de corte, é sempre atribuída a alimentação ofertada aos animais. Por isso, os cuidados com o manejo das pastagens é que definem os resultados satisfatórios nas propriedades. Indiferente da cultura optada para a lavoura, alguns critérios produtivos são essenciais nos resultados finais.

Conforme explica o técnico em Agronegócio da Cooperativa Regional Auriverde, Anderson Marcos Althaus, o primeiro passo para uma boa pastagem é a correção e preparação do solo. “O indicado seria fazer análise de solo com posterior aplicação de calcário, quando for necessário. Embora o custo seja mínimo diante dos benefícios, ainda são poucos produtores que fazem”, avalia.

Outro ponto importante apontado por Althaus é com relação a profundidade e densidade do plantio. “Quando se pensa em plantio novo, tem sementes que não podem ser aprofundadas além do permitido, pois pode ocorrer má germinação ou ainda, algumas plantas podem nem germinar, como é o caso da aveia e do azevem, por exemplo. “Esse erro de profundidade acarreta na má formação da pastagem, o que posteriormente vai refletir na produção de leite, por não haver população suficiente para ter volumoso necessário para ofertar aos animais”, explica.

A adubação é outro ponto importante destacado pelo técnico em Agronegócio. Segundo Althaus, atualmente a Auriverde trabalha com adubos específicos para pastagem, como o Cooperpasto, da Fecoagro, que utiliza elementos macros, como fósforo, potássio e mais algumas formulações como Boro, Cobalto, Manganês, Zinco, Enxofre e Cálcio, nutrientes essenciais para o cultivo da planta que, se bem nutrida, se torna mais resistente à pragas e doenças, acelerando assim seu desenvolvimento.

Já com relação ao manejo de entrada e saída dos animais, Althaus esclarece que quando se trabalha como uma nova cultura é preciso ficar atento à altura da pastagem para liberar o piquete. Num patamar geral, ao permitir a entrada dos animais no piquete, se a planta tiver 50 centímetros, deveria retirar estes animais com 25 centímetros. “É importante respeitar este limite, pois é neste potencial de rebrote que a planta vai realizar novamente a fotossíntese com poder e teor mais rápido de resposta”, reforça.

Assim, segundo o técnico, tem culturas que são possíveis de voltar no mesmo piquete com 12 a 15 dias, o que para o produtor é excelente, pois numa pequena área conseguirá produzir um alto volume, com qualidade que reflete melhor na produção de leite. “Observando todas estas informações, o produtor estará melhorando a qualidade do capim e a produtividade de sua propriedade”, pondera Anderson Marcos Althaus.

Fonte|Fotos: OesteSCNotícias

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